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Descobrindo o lado não tão fofo das corujas

      Era dia sei lá do mês sei lá. O ano eu lembro, 2017, se serve de consolo, lembro que foi nos últimos meses do ano, entre outubro e dezembro. Eu trabalhava numa fábrica, e sempre me empolgava quando podia sair do escritório e caminhar um pouco no chão de fábrica, sempre fui muito curiosa. Geralmente eu ia sempre nos mesmos lugares, então fiquei empolgada por ir a um lugar diferente, especialmente por ser do outro lado da fábrica, quase no final. Eu conseguiria ver praticamente de tudo. Tinha tudo pra ser perfeito.     Lembro que fiz algumas tarefas no computador, desci para entregar uns documentos até que minha mentora me chamou para falar sobre essa missão de ir no bombeiros, ela foi explicando e eu fui ficando mais empolgada, resolvi fazer isso antes do horário de almoço. Engraçado que não lembro do dia e da data, mas lembro do horário. Saí faltando alguns minutos para às dez. Pela descrição da minha mentora, e por ter visto a planta da fábrica várias vezes, tinha noção de onde

Além do Arco-Íris

      A princípio pensei em fazer esse texto de uma forma mais profunda, com alguns dados e histórias, mas decidi que escreveria apenas uma reflexão, de forma leve, e deixar esses questionamentos. Quando se fala de futebol profissional, aqui focarei apenas na modalidade masculina, é, no mínimo, estranho que não tenha jogador assumidamente gay, bissexual... No Brasil, por exemplo, tem entorno de 700 times profissionais, nenhum jogador que "saiu do armário". Mas o arco-íris está em todas as logos durante o mês do Orgulho LGBTQIA+.      Dou um minuto, ou melhor, CINCO, para que pense (sem olhar no Google, por favor), pense em algum jogador de futebol de uma das grandes ligas que seja assumidamente LGBT+, ampliando, pense em jogadores ao longo da história das grandes ligas que são. Garanto que dificilmente tenha conseguido pensar em algum nome, é porque são poucos. Na verdade, só há um. No semi profissional há mais jogadores assumidos, mas no profissional, durante a carreira, ape

A herança vivíssima do colonialismo

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       A morte de uma pessoa da realeza britânica, Philip Mountbatten, o Duque  de Edimburgo (99 anos), gerou reações diversas, dentre elas sobre o colonialismo pois o duque é mais velho que a independência da Índia, antiga colônia britânica, e como ele era uma das figuras centrais da família real, é diretamente ligado a colonização indiana.     A nós, sulamericanos, é esquisito pensar neste contato direto com uma pessoa responsável diretamente pelo processo de colononização pois a maioria conseguiu a independência entre 200 a 120 anos atrás mas para muitos países, especialmente os situados na Ásia, América Central e África são questões atuais este independentismo e afirmação como cultura, nação e povo. A partilha da África, por exemplo, não levou em conta as divisões de territórios pré-estabelecidas na região, repartiu territórios, uniu outros.     Não muito diferente  do ocorrido na América Latina, mas com agravantes para os povos locais pois as estruturas sociais na África no períod

Apresentação

      Criando um lugar para escrever alguns textos relacionando o futebol e história, sociedade além de outras groselhas. Em suma, um espaço que é mais apropriado para escrever um texto (no Twitter nem sempre as threads são tão legais para se fazer).